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A busca desenfreada por pequenos pontos no IBOPE, ás vezes é capaz de coisas inimagináveis. Os responsáveis pelos programas de televisão acabam extrapolando de tal maneira, que são capazes de atitudes deprimentes. Os programas de televisão estão repletos de exemplos.

A bola da vez agora, atende pelo singelo nome de Maisa e é uma menininha de sete anos, recém completados, que divide o palco com o todo poderoso homem do baú. Entre brincadeiras e demonstrações de esperteza da pequena, a tal chamada “atração”, vai expondo a criança a várias situações constrangedoras.

O lado negro da mídia não perdoa nem mesmo uma criança. Pela luta insana por uma audiência maior, vale fazer a criança chorar a assustando com um menino fantasiado de monstro e, depois, repetir o programa para obter alguns pontinhos no IBOPE.

Não consigo entender essa relação do trabalho infantil na televisão. Se a legis-lação nacional proíbe que qualquer criança menor de quatorze anos exerça qualquer função de trabalho, ainda mais remunerada, por que não se pune a emissora, que além de empregar uma criança, a expõem á situações constrangedoras?

Mas, parece que alguém está tentando fazer valer o Estatuto da Criança e do Adolescente. O Ministério Público Federal e o Conselho Estadual dos Direitos das Crianças e Adolescentes estão solicitando as fitas dos programas e a Justiça de Osasco proibiu a participação da menina no próximo programa. É preciso rever essa tal autorização para criança participar em programas de televisão.

Parece que quanto mais o tempo passa, mais as pessoas vão se desinteres-sando pela televisão, pois muitas das emissoras, já perderam os limites de respeitabilidade com o telespectador. São mulheres seminuas contando experiências sexuais, exposição da miséria humana e agora, a exploração constrangedora de uma criança.

Para quem está buscando desenfreadamente seu espaço na televisão, cuidado, pois situações como esta, servem para alertar o quanto se tem de estar preparado para enfrentar o lado negro da mídia. Quem busca apenas o sucesso meteórico acaba sendo atraído para programas que, para alcançarem alguns pontinhos no IBOPE, não se constrange em colocar qualquer um no ridículo.