O Teatro nas Escolas

Não é de hoje que converso com os meus botões sobre esse assunto, confesso que sempre falei baixinho para que ninguém ouvisse, mas, acho que essa é uma boa hora para chamar as pessoas à discussão.

Acho que todo mundo concorda sobre a importância do Teatro na vida do Ser Humano, seja como instrumento de inclusão social, como terapia, muito embora muitos torçam os narizes para os que discorrem sobre essa corrente, e é claro, como instrumento de educação nas escolas. É justamente nesse ponto que quero tocar.

Vocês certamente já estão cansados de saber sobre os cursos extra-curriculares que invadem as escolas, não é mesmo? Desde as escolas de educação infantil até as do Ensino Médio, pipocam Oficinas de Teatro por esse Brasil a fora. Acredito que muitos de vocês, que de uma forma ou de outra, saberão dessas minhas mal-traçadas linhas, sobrevivam ministrando essas Oficinas extra-curriculares, mas acho que está mais do que na hora de uma mudança de conceito.

Não, eu não estou propondo a proibição unilateral das Oficinas de Teatro e baní-las de vez das atividades extra-curriculares das escolas, muito pelo contrário. O que venho trazer a discussão é simplesmente um tratamento mais oficial das entidades de educação em relação a arte do Teatro.

Creio que é chegada a hora de sugerir uma mudança de caráter pedagógico a nossa arte. Uma elevação de categoria, colocando as atividades ligadas ao Teatro, em um outro patamar. Como? Que tal se o Conselheo de Educação do Município, por exemplo, transformasse as aulas de Teatro, em uma disciplina regular? Sim, uma disciplina tal qual, Português, Matemática, História, etc, etc, etc.

Talvez com essa mudança, o Teatro ganharia um status de maior categoria e importância, alcançando uma maior respeitabilidade entre todos, que de quando em quando, relegam a arte dos palcos. Principalmente aqueles pais que matriculam seus filhos no cursinho de teatro da escolinha, apenas porque não tem como buscá-los mais cedo.

Sei que talvez seja utópico de minha parte propor tal discussão, mas espero sinceramente, ter contribuído para alguma reflexão sobre o assunto.

Eis então, a minha sugestão!