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Este texto dramático tem por núcleo a passagem do cabo Bojador. Nos dois quadros que o compõem confrontamo-nos, no primeiro, com o choque entre o conservadorismo e os medos de um velho face à fome de futuro sentida por um jovem, enquanto no segundo compreendemos que o sonho domina o espírito de D. Henrique. A passagem do Bojador, ponto de referência para a descoberta de novas terras, anunciada por Gil Eanes, leva o Infante, na carta que escreve ao seu irmão Pedro, a assumir-se como o grande capitão que, à proa de Portugal, vai liderar a aventura e iniciar uma Idade Nova.
(Rui Marques Veloso)
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