É com grande alegria que oficializamos o lançamento do novo Oficina de Teatro! Quem é usuário antigo vai notar muita diferença por aqui, portanto é essencial que todos leiam esse texto para ficarem por dentro das mudanças e evitar qualquer problema com sua conta!
Antes de mais nada, o novo Oficina de Teatro é dedicado à pessoas como Paulo Sacaldassy e Coelho De Moraes, que são pessoas que ajudaram muito o Oficina de Teatro com o passar do tempo, seja escrevendo magníficos artigos ou reportando e sugerindo em outros detalhes do site. O novo Oficina de Teatro é o resultado da pesquisa realizada há algum tempo, portanto, agradecemos a todos que participaram da pesquisa, o Oficina é de vocês!
No mais, vamos ao que interessa: abaixo veja as principais mudanças e como elas afetam sua conta
Tudo no site melhorou. Muita coisa ainda está sendo aprimorada, portanto, mais novidades estão por vir. Por agora, vamos separar as novidades de acordo com o que você usa no site, assim você poderá ler diretamente o que precisa.
Criamos uma página no facebook para que você possa receber notícias sobre teatro e conteúdo interessante sobre o tema, concorrer a prêmios, e claro, ficar por dentro das novidades e interagir melhor com o Oficina de Teatro. Curta e participe de nossa página no Facebook, clique aqui.
A partir de agora contas de usuário comum não podem mais colocar fotos ou vídeos no perfil (com exceção da foto do perfil que é obrigatória), pois muita gente estava confundindo o Oficina de Teatro com uma rede social e colocando fotos até de parentes. Portanto a partir de agora somente quem tem conta de artista pode colocar fotos e vídeos no perfil, porém somente material para divulgação de seu trabalho. Ajuste sua conta e perfil para seguir as regras (que na verdade nem são novas).
Ajude a denunciar todos que estão usando seus perfis em desacordo com as regras (todo perfil, foto ou grupo tem um botão para denúncias) faça isso para limparmos o site - todos que estiverem em desacordo terão suas contas suspensas.
Apaguem fotos ou vídeos de seus perfis que não sigam as normas.
P.S.: Compartilhar fotos e vídeos interessantes sobre teatro e arte continua sendo possível e até recomendado nos grupos dentro da comunidade.
Ajuste sua conta e reveja seu perfil (de acordo com as regras acima). Novos campos de informações curriculares foram criados. Atualize e seja encontrado por quem deseja montar um elenco. Caso perceba que você está usando a conta de artista erroneamente, pode mudar a qualquer momento para conta de usuário comum em suas configurações de perfil.
Estamos agora com tolerância zero
Foi feita a manutenção, erros corrigidos e agora pode-se enviar peças normalmente bem como editá-las posteriormente.
Foi criada uma seção exclusiva para isso, onde você pode fazer perguntas para tirar suas dúvidas, fazer sugestões ou relatar erros encontrados. É possível ajudar também quem tem dúvidas e você souber a resposta. Faça isso e ganhe pontos (a seção de dúvidas e erros pode ser encontrada no menu "Informações" localizado no topo de todas as páginas do site).
Agora a maioria de suas ações no Oficina de Teatro lhe dão pontos. Responder a dúvida de alguém lhe dá pontos, completar o perfil lhe dá pontos, participar de discussões nos grupos lhe dá pontos, denunciar conteúdo ou usuários em desacordo lhe dá pontos (desde que seja uma denúncia real, caso contrário você poderá perder pontos) etc. Quase tudo agora em que você contribuir com o site lhe dará pontos. E esses pontos serão usados em breve para premiar usuários com livros sobre teatro e outros prêmios, portanto, interaja e ganhe. Porém, o sistema lhe tira pontos quando detecta que você está abusando e gerando conteúdo inútil só para juntar pontos. E dependendo do abuso, sua conta pode ser banida.
Você agora conta com um guia para entender e aprender melhor sobre todas as ferramentas do site. Portanto visite o guia no menu "Informações" para saber mais antes de postar alguma dúvida. Além disso, criamos também o "Conselheiro de Conteúdo" que é uma ferramenta que te mostra o que tem de útil no site dependendo de quem você é ou o que deseja no momento (o conselheiro também pode ser encontrado no Guia do Usuário).
O Guia do Usuário é um work in progress, e muita documentação ainda será criada, enquanto isso, o que faltar, podem perguntar na seção de dúvidas citada mais acima.
Nossa comunidade teatral foi atualizada e reformada. Todos estão convidados e divulgar espetáculos, oficinas e outros eventos teatrais por lá, bem como participar de grupos e discussões, enviar fotos e vídeos para os grupos e trocar conhecimento e idéias com outros artistas e interessados na arte.
Em quase todo conteúdo, usuário ou mídia, você encontrará um botão ou link para denunciar o que está vendo. Denuncie usuários em desacordo com as regras e conteúdo ilegal, que fere direitos autorais, etc. Além de ganhar pontos, você ainda ajuda o Oficina de Teatro a ficar cada vez melhor.
Tem muito mais novidades e muita coisa ainda está por vir. Fique ligado em seu email e principalmente em nossa página do facebook, pois, nos próximos dias iremos divulgar as outras novidades a medida que ficarem prontas.
O que falta para essa semana:
Não se esqueçam de deixar suas sugestões em nossa seção de dúvidas e sugestões
Sei que este é um assunto que já tratei outras tantas vezes em outros tantos artigos, portanto, vou procurar não ser muito repetitivo. Acontece que tenho lido alguns textos para teatro, e eles podem ser tudo, menos dramaturgia. Então, acho que vale a pena mais uma vez, trocar experiências sobre o que eu aprendi e que ainda venho aprendendo sobre a peculiaridade de se escrever um texto para teatro.
Á primeira vista pode se achar fácil escrever um texto para teatro, basta trocar alguns diálogos entre alguns personagens e, pronto, temos um texto para teatro, dramaturgia pura. Ledo engano. O que tenho lido mostra que há uma grande confusão de gênero literário, uma mistura de conto narrativo com roteiro cinematográfico e algumas pitadas do universo teatral para deixar o texto familiar ao gênero teatro.
Soma-se a isso, a falta de criatividade, a deficiência com a escrita da língua pátria e o notório desconhecimento das ferramentas necessárias para se escrever para o gênero teatral. Porém, é possível perceber em alguns dos textos, que alguns tantos precisam apenas do aprendizado, pois mostram um mínimo de noção, mas a falta de conhecimento deixa claro que há uma deficiência, aliás, várias deficiências.
E como melhorar isso? Bem, estudando e escrevendo, fazendo e refazendo e, principalmente, freqüentando cursos e oficinas de dramaturgia, onde a troca de conhecimentos e as dicas sobre as ferramentas que compõem a construção do texto são fundamentais, Mas, infelizmente, a freqüência das oficinas de dramaturgia que dou, é baixíssima, uma pena. Eu, sempre que posso, faço cursos para aperfeiçoar o meu trabalho. Aprender é preciso.
Hoje ainda faço uso do que aprendi nas primeiras aulas de um curso de dramaturgia e que todo mundo que quer escrever para teatro tem obrigação de saber: dramaturgia não é drama na acepção da palavra, dramaturgia significa: ação, portanto, o que faz um texto de teatro é a ação provocando uma reação e essa ação precisa ser oriunda de um conflito, provocar um clímax e desaguar numa resolução, porque, uma história sem conflito, não precisa ser mostrada, pode ser simplesmente contada, e aí, deixa de ser dramaturgia.
A dificuldade que percebi nos textos que andei lendo é justamente esta, a história não é contada através das ações de seus personagens, na maioria deles, há muita narração de fatos e a utilização de artifícios de roteiro, pontuando algumas marcações cênicas, como se isso, já fizesse do texto, dramaturgia. Há de se pensar a história e visualizá-la em cima de um palco. As ações precisam mover a história em busca da resolução do conflito.
Por isso, quem gosta mesmo de escrever para teatro, precisa freqüentar cursos e oficinas de dramaturgia, porque escrever para teatro é um aprendizado eterno e infindável, pois, teatro fala das relações humanas e estas, estão sempre em conflito. É isso, os ingredientes para uma boa dramaturgia estão todos aí, basta apenas querer aprender.
Sem querer entrar na polêmica sobre fulano ou sicrano, pois cada um deve ser responsável pelo que fala, o que me interessa aqui neste artigo é debater sobre até aonde vai o limite de uma piada. Acho que o limite de uma piada vai até o limite do senso comum. E qual é este senso comum? É aquele em que cada um pode se colocar no lugar do outro e rir do ridículo da situação.
No momento em que, para fazer graça, ataca-se a deficiência ou ofende-se a honra de uma pessoa, a piada deixa de ser engraçada. O humor deve se deter apenas á uma situação constrangedora em que uma pessoa é posta e não jogado ao léu como gracejos provocativos buscando tirar o riso de alguém. Isso não passa de uma piada sem graça e hoje, é o que mais se vê na televisão.
Com tanta coisa grosseira e de mau gosto classificada como humor no ar, me passa a impressão de que o humor de hoje em dia é outra coisa. A inocência das brincadeiras de outrora, feitas com malícia e picardia, ficaram rasas e ofensivas e perderam a essência do ser engraçado e que nos fazia rir. A falta de educação agora virou sinônimo de humor.
É claro que a vida anda carrancuda e o estresse tem deixado ás pessoas no fio do limite da paciência, mas usar o desrespeito, a intolerância, ou atacar o outro com grosseria, não é, nunca foi e jamais será humor e não tem nenhuma graça. A piada ficou sem graça e os humoristas ficaram sem noção. O palhaço nos faz rir até hoje e não faz do ataque ao outro uma tentativa de fazer rir.
O humor pode sim, aliás, tem o dever de, denunciar, contestar, ridicularizar, desnudar os atos do ser humano dentro das situações engraçadas que ele se envolve, e dentro desse universo, tanto faz se ele hétero, homo, gordo, magro, negro, se é corno, se é mané, o contexto da piada é o que vai fazer rir. Portanto, para saber se isso ou aquilo tem graça, se coloque do outro lado e tente rir do que você acha engraçado.
O engraçado mesmo é que hoje em dia as pessoas estão tão sem graça, que ás vezes da vontade de rir do ridículo em que eles se colocam. Isso sim é uma verdadeira piada. Estão todos no limite do ridículo que a piada até já parece pronta, mas a graça, cadê? Humor igual àqueles de outrora, que nos fazia rir sem que fosse necessário nem mesmo abrir a boca para contar alguma coisa, faz tempo que não se vê.
Ainda tenho esperança que se encontre o limite da graça, onde a piada seja de fato um artifício do humor para nos fazer rir e não para nos indignar, ou ensejar discussões, bate-bocas e ofensas. Mas, lembremo-nos: rir é o melhor remédio, só que a piada tem de ser, acima de tudo, engraçada.
Caros amigos, amantes do teatro como eu, não sei se a data é para parabenizar ou para estender à todos, minhas condolências, pois novamente chegamos a mais um DIA DO TEATRO. Será que há o que comemorar de fato?
Reflitamos, pois, essa data que vem para dignificar essa nobre arte cultuada por alguns loucos visionários, como nós.
Assim, a primeira vista, talvez fosse mais correto, estender minhas condolências, pois quantos e quantos de nós, amantes do Teatro, estamos a míngua, correndo feito doidos com um pires na mão, implorando por qualquer apoio cultural? Quantos e quantos de nós, ainda estão sem espaços para ensaiar ou apresentar suas produções? Quantos e quantos de nós sofrem com o desdém da chamada grande mídia?
O Governo dá de ombros, dizendo que criou leis de incentivos, tudo bem, elas existem, mas, quantos verdadeiramente conseguem usufruir de fato, dos benefícios da Lei?
E insistimos, por quê? Porque nós, amante do Teatro, ainda enxergamos uma luz no fim do túnel e aguardamos pacientemente, o dia em que o DIA DO TEATRO terá motivos suficientes para ser comemorado de fato. Um dia onde a classe teatral possa comemorar as alegrias de ver suas produções encenadas, encantando platéias por esse mundo a fora!
Mas, voltemos a nossa realidade nua e crua. O que fazer nesse dia? Pois bem, convido todos a esquecerem as agruras e dificuldades presentes em nossa arte, e enchamos as ruas e praças com nossas encenações, pois como diz o poeta: O ARTISTA TEM DE IR AONDE O POVO ESTÁ!
E você, meu amigo, que está lendo esse artigo, mas não tem o teatro no sangue e na alma, vá assistir um espetáculo, prestigie, aplauda, compareça... E você, amante do Teatro, espero que comemore essa data, sobre um palco iluminado.
E viva comemorar sim, mais um DIA DO TEATRO!
Em um país continental como o nosso, manter a unidade não é uma tarefa assim tão fácil, pois, até mesmo a nossa língua, a portuguesa, tem lá as suas peculiaridades e características de acordo com a cultura local. Mas o que não pode acontecer é vivermos em dois Brasis e termos duas realidades. Há de se pensar como unidade para gerar oportunidades para todos e, acima de tudo, valorizar a cultura de cada lugar.
Enquanto a corrupção impera e o nosso dinheiro escoa pelos ralos, crianças do interior deste imenso país crescem sem acesso á uma educação de qualidade e sem ter direito algum a cultura. E, aqueles que, voluntariamente, doam parte de seus dias para oferecer algo para as crianças, sofrem pela falta de apoio e de dinheiro. Há muita vontade, mas quem vive longe das capitais, conhece bem esses dois Brasis e suas duas realidades.
Já dizia Monteiro Lobato: “um país se faz com homens e livros”, mas, pena que os homens que alcançam o poder não conseguem compreender a profundidade do que disse Monteiro Lobato no século passado, e a situação é ainda pior quando estes homens, vestidos de poder, estão à frente de pequenas cidades desse imenso país, o que esperar?
Teatro, música, dança, literatura... como fazer tudo isso chegar aos rincões do Brasil, se até quem mora em comunidades carentes nas grandes cidades também enfrenta a mesma dificuldade? O acesso á cultura e educação é algo tão precioso e fundamental para a unidade de um país que não podem estar restritos aos mais abastados e favorecidos e ser tão desprezados pelos homens do poder. Até quando viveremos dois Brasis?
O crescimento econômico, os ganhos financeiros e as mudanças de classe social formam um cenário bem favorável para transformar os dois Brasis em um só e unificar as realidades, então, ao invés de pactuar com desvios de verbas, abusos de poder, censuras descabidas, é chegada a hora desses homens do poder darem ao povo, muito mais do que bolsas e auxílios, pois conhecimento e cultura são ferramentas para um vida inteira
Não pensem que o povo quer só pão e circo, o povo quer conhecer a história do pão, a história do circo, quer ouvir uma boa música, assistir ao Balé Quebra-Nozes, ou quem sabe assistir a um Shakespeare, hein? O povo quer conhecer Monet, Van Gogh, Renoir, quer saber de Charles Chaplin, de Godat, de Fellini, saber mais de Monalisa, da Capela Cistina e muito mais, portanto, é preciso dar isso à todos e não à poucos.
Só assim, com cultura e educação que será possível transformar este país continental em um só. Portanto, que os homens do poder olhem de fato para os interiores, do país e de si mesmos, fazendo o que a muito já deveria ter sido feito, transformar esses dois Brasis e suas duas realidades em um verdadeiro país de oportunidades iguais, pelo menos em termos de educação e cultura.
Até algum tempo atrás eu não tinha a mínima idéia se alguém acharia o que escrevo bom ou ruim, mas como escrever sempre foi o que eu mais gostei de fazer, eu não me preocupava com isso e continuei. Só que resolvi tirar meus textos do fundo da gaveta e colocá-los a disposição de quem quiser ler. Assim pude ter a exata noção se o que eu estava fazendo tinha ou não algum valor.
Confesso que no primeiro momento, colocar meus textos para apreciação de outras pessoas, me causou grande apreensão, mas tive sorte, sempre encontrei pelo meu caminho, pessoas que me mostraram o que eu precisava e, que ainda preciso em meus textos, para melhorá-los e quais caminhos seguir. E em uma coisa todos foram unânimes, recomendaram-me que eu praticasse a escrita, pois assim aumentaria a possibilidade de ter um texto bom.
E como escrever é uma arte artesanal, eles estavam certos, quanto mais se pratica, mas se ganha habilidade para escrever. Mas só essa habilidade me pareceu pouco para distinguir um texto de bom ou ruim, precisava de outras ferramentas. Foi aí que resolvi freqüentar oficinas de dramaturgia, de roteiros, presenciais e on line, li muito mais do que já lia e busquei conhecimento. Dito e feito, escrever se tornou, muito mais prazeroso.
Outra coisa também vem contribuindo para que eu siga a minha trilha pelos caminhos das letras em busca de um bom texto: disciplina. Reservar-me em meu canto e trabalhar artesanalmente cada frase, cada palavra, fazer e refazer quantas vezes eu achar que deva, até que meu texto expresse a verdade que eu queira passar. Sei que nem sempre eu consigo, mas como escrever é um eterno aprendizado, sei que ainda posso chegar lá.
Hoje, já não fico mais tão apreensivo se vão achar ou não, os meus textos bons, ou ruins, ou sei lá o quê, o que sei é que a minha busca por um texto melhor vai ser eterna, e isso, os meus bons conselheiros também me alertaram. Diziam eles: escreva usando todas as técnicas que você adquirir, use toda a criatividade que você tiver e trabalhe suas palavras da melhor forma para contar a sua história, se o texto for bom, os leitores vão dizer.
Depois de tanto tempo escrevendo, o que posso falar sobre o que seja um texto bom ou um texto ruim, é que não consegui encontrar uma receita para isso, pois se escrevemos de forma rebuscada demais, uns nos acham muito chatos, outros nos adoram; se usamos um vocabulário mais coloquial, os acadêmicos nos renegam, mas outros não; se usamos mão dos clichês, uns dizem que apenas requentamos fórmulas batidas, mas outros nem ligam.
E o que o escritor tem a fazer? Praticar, praticar e encontrar seus leitores, sem nunca deixar de buscar incansavelmente, a produção de um texto cada vez melhor, pois só assim, é que conseguirá atingir mais e mais leitores que atestarão o quanto o seu texto é bom. E é isso que busco!